Tempo de chuva
nosso corpo habita um espaço e esse espaço é nosso território pessoal.
e quando mudamos de território, assim como todas as mudanças, geramos um movimento que nos afeta também.
há pouco tempo saí da casa onde vivia e vim pro campo. esse movimento me gerou conflitos internos e externos e nesse momento me sinto numa tempestade.
nesta série de fotografias exploro metafóricamente a água que existe em nós a partir de um movimento. essa água pode estar em tantas formas, como de chuva, poça, choro ou até mesmo seca.
me autorretrato em meu novo ambiente pessoal, me conecto com essa tempestade que existe em mim e suas diferentes fases, como uma forma de curar e aprender.
porque as chuvas fortes também são necessárias.
trabalho realizado durante a Residência Fotográfica Existimos Estallidxs de War-Mi Photo Colectiva.